terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Gigante da 7ª Arte: O Cinema Indiano

A Índia tem uma grande indústria cinematográfica. É, em termos numéricos, a maior produtora do mundo. O número de filmes feitos na Índia é superior ao de qualquer outro país. Essa é uma paixão dos indianos. Os cinemas vivem lotados e eles amam seus astros e, diferentemente de outros lugares, tudo tem a cara da Índia, sem invasões culturais, preservando a identidade deste país. Esta diversidade, além de arquiteturas diferentes, é o que faz da Índia esse "Caldeirão Cultural".

Atualmente o cinema indiano, conhecido por Bollywood, é uma das maiores indústrias do mundo da sétima arte.

O cinema foi introduzido na Índia a 7 de Julho de, 1896. Começou com a apresentação de alguns filmes dos irmãos Lumière, no Hotel Watson em Bombaim (actualmente Mumbai). No mesmo ano a Madras Photographic Strore publicitava as “fotografias animadas”. Em 1897 começaram em Bombaim projecções diárias de filmes pelo Clifton and Co.’s Meadows Street Photography Studio.

Em 1898, Hiralal Sen começou a filmar cenas de produções teatrais no Classic Theatre de Calcutá (Kolkata em bengali). Ele começou a fazer filmes como complemento de produções teatrais. Estes eram mostrados como atracções durante os intervalos das apresentações teatrais, em projecções privadas para as famílias da alta sociedade ou levados a lugares distantes onde os actores não podiam ir.
Harischandra Sakharam Bhatavdekar, conhecido como Save Dada, importou uma cine-camera de Londres pelo preço de 21 guinéus e filmou o primeiro documentário indiano sobre um encontro de luta livre nos Hanging Gardens, em Bombaim, em 1897. Em 1901, ele gravou o regresso de Ragunath P. Paranjpye, de Cambridge, que havia assegurado uma distinção em Matemática da Universidade de Cambridge, e de M. M. Bhownuggree, o que foi considerado o primeiro filme noticioso indiano. Ele também filmou o Delhi Durbar de Lord Curzon (o vice-rei da Índia), que marcou a coroação de Eduardo VII em 1903.

O potencial comercial do cinema também foi testado nesta época. O “Grand Kinetoscope Newsreels” de F. B. Thanewala foi um caso de sucesso. J. F. Madan foi outro produtor de cinema bem sucedido, que lançou vários filmes de êxito. Ele também lançou a Madan Theatres Limited, que se tornou a maior casa de produção, distribuição e exibição e o maior importador de filmes americanos depois da Primeira Guerra Mundial. Os seus filmes foram marcados por um alto grau de sofisticação técnica, facilitados pela utilização de experientes directores estrangeiros tais como Eugenio De Liguoro e Camille Legrand. Esta experiência foi complementada por grandes cenários e populares histórias mitológicas que asseguravam bons lucros.

As casas de cinema foram estabelecidas em grandes cidades indianas desta época, tal como o Novelty Cinema de Bombaim e o Elphinstone Picture Palace em Calcutá (estabelecido por J. F. Madan em 1907). À parte destes, algumas projecções cinematográficas eram organizadas em tendas. Outra forma popular de exibir filmes eram os cinemas itinerantes. Em 1904, Manek Sethna fundou a Touring Cinema Co. Em Bombaim e um ano mais tarde, Swamikannu Vincent, um projectista de vias-férreas que estabeleceu um cinema itinerante que ia até pequenas cidades e aldeias do sul da Índia.

Hoje em dia o cinema indiano, especialmente o cinema Hindi, não só é popular na Índia mas também em partes do Oriente Médio, Paquistão, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos e em muitos outros lugares onde existem grandes comunidades indianas. Filmes como Lagaan, Salaam Bombay e Monsoon Wedding têm feito o mercado internacional reparar definitivamente que a Índia está destinada a voos maiores no que diz respeito ao cinema.



(Fonte: Wikipédia)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Harmonia e Sensibilidade: A Música Indiana

A música da Índia, essencialmente improvisada, de caráter descritivo e emotivo, baseia-se em quadros rígidos, complexos e constantes, que constituem o único elemento transmissível. Deriva de vários sistemas pertencentes a grupos étnicos e lingüísticos distintos (mundas, dravidianos, arianos e outros). A música indiana, não tendo notação gráfica, consiste em um sistema de ragas que são memorizadas pelos executantes e que servem de base para as improvisações.

Após a invasão muçulmana, passou a ser elaborada segundo dois sistemas principais: o sistema do norte (hindustani) e o do sul (Karnático). Essa música é caracterizada pela existência de um grande número de modos. O modo não é simplesmente uma gama, mas comporta também indicações de intervalos exatos, ornamentados, estilo de ataque das notas para formar uma entidade e apresenta uma expressão e um estilo definidos: o raga (“estado de alma”). A oitava é dividida em 22 intervalos, permitindo uma consonância exata entre as notas. A rítmica, muito evoluída, possibilita arabescos de uma extrema sutileza.

O principal instrumento de cordas é a tambura (tampura); os principais instrumentos de sopro são as flautas e uma espécie de oboé. Entre os tambores, os mais importantes são o mridangam e o tabla. O tala é o gongo indiano. Entre os mais importantes musicistas indianos estão Ali Akbar Khan e Ravi Shankar (nascido em 1920 e que já se apresentou no Brasil).

Apesar da Índia ter uma sociedade pungente e moderna, com grandes aglomerados urbanos, universidades - muita milenares - um parque industrial fortíssimo produzindo desde agulhas a motores, aviões, etc, não perdeu suas características culturais, apesar de estar sofrendo um choque.

A dança indiana inclui elementos descritivos, onde são narradas aventuras de deuses e heróis míticos.




(Fonte: Wikipédia)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Fabulosa Índia

A Índia, inicialmente, era constituída por 3 etnias: negros (Dravidianos), orientais (mongóis) e brancos (arianos). Posteriormente, outros povos lá estiveram em vários períodos de sua longa história. Deve-se a isso a grande tolerância religiosa existente no país, uma vez que o povo está acostumado a conviver com uma enorme diversidade cultural, que inclui diferenças até mesmo nas línguas.

O povo indiano, apesar das diversidades como linguagem, arte, música e cinema, são extremamente ligados à nação e aos ancestrais, o que os torna uma sociedade muito tradicional.

Segundo recenseamentos de 1961 e 1971, existem na Índia 1.652 línguas vernáculas(sem mescla de estrangeirismos) e 67 línguas de ensino escolar em diversos níveis. A Constituição de 1950 tornou o hindi, escrito em ortografia devanágari, a língua oficial do país e enumerou as 15 línguas oficiais regionais: assamês, bengali, gujarati (ou gujerat), hindi, kanara, caxemira, malaiala, marathi, oriya, pendjabi, sânscrito, sindhi, tâmil, telugu, urdu. No entanto, o hindi encontrou uma certa resistência, particularmente nos Estados do sul e em Bengala, o que conduziu à manutenção do inglês como segunda língua privilegiada, de elite, que permite os contatos internacionais e a obtenção dos melhores empregos.



(Fonte: Wikipédia)