segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Parvati

Parvati (ou Parvathi, ou Parvathy) é uma deusa hindu, mãe de Ganesha e nominalmente a segunda esposa de Shiva, o deus hindu da destruição e renovação. No entanto ela não é diferente de Sáti, sendo a reencarnação da ex-consorte de Shiva.. Ela é considerada como a derradeira Divina Shakti - a encarnação da energia total do Universo. Em muitas interpretações das escrituras, Parvati é também considerada como uma representação de Shakti, embora com aspecto mais suave do que a deusa mãe. Algumas comunidades também acreditam que ela seja a irmã de Vishnu e Shaktas, além de considera-la a filha do Himalaia.

Parvati quando retratada junto com Shiva aparece com duas armas, mas, quando sozinha, ela é mostrada com quatro braços junto a um tigre ou leão. Geralmente é considerada uma deusa benigna, mas também apresenta aspectos temerosos como Durga, Kali, Chandi e os Mahavidyas. Suas manifestações benevolentes aparecem em formas como Mahagauri, Shailputri e Lalita. Às vezes, Parvati é considerada como a suprema Mãe Divina e todas as outras deusas são referidas como encarnações ou manifestações dela.

Sarasvati


Sarasvati é a deusa hindu da sabedoria, das artes e da música é a shákti, que significa ao mesmo tempo poder e esposa de Brahma, o criador do mundo. Ela é representada como uma mulher muito bela, de pele branca como o leite, e tocando sitar (um instrumento musical).Ela é a protetora dos artesãos, pintores, músicos, atores, escritores e artistas em geral. Ela também protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores, e tudo relacionado à eloquência. Seus símbolos são um Cisne e um Lótus Branco.
Sarasvati também é o nome de um rio extinto da Índia, do vale do rio Indo, onde se desenvolveu a civilização Sarasvati-Sindhu, por volta de 3000 a.C..

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A Tara Verde

Tara Verde
(
Sânscrito: Syamatara; Tibetano: Sgrol-ljang)

A Tara Verde é representada sentada sobre uma flor de lótus emergindo de um lago, tal como se diz que ela emergiu das lágrimas de Avalokiteshvara. Sua cor como seu nome indica que é verde. Sua mão direita faz o "mudra de dar", indicando sua habilidade para dar a todos os seres o que necessitam, enquanto sua mão esquerda colocada em seu coração faz o "mudra de dar refúgio". Em cada mão sustêm o talo de uma flor de lótus com uma flor aberta e dois botões que indicam o alcance de sua atividade no passado, no presente e no futuro.

Veste roupas reais, multicoloridas e uma blusa ornamentada com jóias. Na cabeça há uma tiara com jóias e um rubi ao centro que simboliza a Amitabha, seu pai espiritual da família búdica do lótus. A perna esquerda encolhida sobre o lótus indica sua renúncia as paixões mundanas, a perna direita estendida e saindo da flor, indica sua presteza para acudir e ajudar todos os seres.
A Tara Verde encarnou como Nepali, esposa do rei tibetano Srong-brtsan-sgam-po. No Budismo a cor verde está associada com atividade e realização.

A Tara Verde deve ser invocada para remover obstáculos, para proteção e em situações de medo.

MANTRA: OM TARE TUTTARE TURE SOHA