quarta-feira, 8 de abril de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

O Hinduísmo, uma das religiões mais antigas do mundo, se originou no subcontinente indiano e é frequentemente chamado de Sanātana Dharma (सनातन धर्म) por seus praticantes, uma frase em sânscrito que significa "a eterna dharma (lei)”. Não há um fundador desta religião, ao contrário de tantas outras. O hinduísmo, na verdade, se compõe de toda uma intersecção de valores, filosofias e crenças, derivadas de diferentes povos e culturas.

O hinduísmo é formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos. Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.

Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.

O vaso corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e smriti ("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas.

A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu) [ver postagem 4 de Dezembro de 2008]. Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Krishna, avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.

Num sentido mais abrangente, o hinduísmo abrange o bramanismo, a crença na "Alma Universal"; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia.
O hinduísmo repousa sobre o fundamento espiritual dos Vedas, conjunto de escritos religiosos, sendo por isso mesmo conhecido como o Dharma Veda, além dos escritos meditativos destes, os Upanixades, e os ensinamentos de diversos gurus que viveram ao longo dos tempos.

O hinduísmo é uma corrente religiosa que evoluiu organicamente através dum grande território marcado por uma diversidade étnica e cultural significativa. Esta corrente evoluiu tanto através da inovação interior quanto pela assimilação de tradições ou cultos externos ao próprio hinduísmo. O resultado foi uma variedade enorme de tradições religiosas, que vai de cultos pequenos e pouco sofisticados os principais movimentos da religião, que contam com milhões de aderentes espalhados por todo o subcontinente indiano e outras regiões do mundo. A identificação do hinduísmo como uma religião independente, separada do budismo e do jainismo, depende muitas vezes da afirmação dos próprios fiéis de que ela o é. Temas proeminentes nas (porém não restritos às) crenças hinduístas incluem o darma (dharma, ética hindu), samsara (samsāra, o contínuo ciclo do nascimento, morte e renascimento), carma (karma, ação e consequente reação), mocsa (moksha, libertação do samsara), e as diversas iogas (caminhos ou práticas). O hinduísmo contemporâneo pode ser subdividido em diversas correntes principais. Dos seis darshanas ou divisões históricas originais, apenas duas escolas, a vedanta e a ioga, sobrevivem. As principais divisões do hinduísmo hoje em dia são o vixnuísmo, o xivaísmo, o smartismo e shaktismo. A imensa maioria dos hindus atuais podem ser categorizados sob um destes quatro grupos, embora ainda existam outros, cujas denominações e filiações variam imensamente.

[fonte: Wikipédia]

terça-feira, 3 de março de 2009

E falando sobre o brilhantismo do cinema indiano....

Slumdog Millionaire

Dirigido por Danny Boyle, com roteiro de Simon Beaufoy, ‘Slumdog Millionarire’ (ou ‘Quem Quer Ser um Milionário’, da versão em português) não surpreendeu os espectadores de um dos maiores prêmios do cinema internacional. Após vencer 4 Globos de Ouro, o filme indiano confirmou o seu favoritismo recebendo a estatueta dourada em 8 das 10 indicações que teve para o Prêmio do Oscar.

Inspirado no best-seller "Sua Resposta Vale Um Milhão", o longa conta a história de Jamal Malik, um órfão de 18 anos das favelas de Mumbai, que está há apenas um passo de ganhar o surpreendente prêmio de 20 milhões de rúpias na versão indiana do programa de televisão "Quem Quer Ser Um Milionário?". Preso sob suspeita de ter trapaceado, ele conta à polícia sua incrível história de vida como um menino de rua, e sobre a garota que tanto ama, mas que também perdeu. A trama segue desvendando o que uma criança sem nenhum interesse em dinheiro estaria fazendo nesse programa e como é possível que ele soubesse todas as respostas.

O filme lançado em novembro de 2008 nos Estados Unidos já está em cartaz no Brasil. Para assistir o trailer em inglês clique aqui.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Gigante da 7ª Arte: O Cinema Indiano

A Índia tem uma grande indústria cinematográfica. É, em termos numéricos, a maior produtora do mundo. O número de filmes feitos na Índia é superior ao de qualquer outro país. Essa é uma paixão dos indianos. Os cinemas vivem lotados e eles amam seus astros e, diferentemente de outros lugares, tudo tem a cara da Índia, sem invasões culturais, preservando a identidade deste país. Esta diversidade, além de arquiteturas diferentes, é o que faz da Índia esse "Caldeirão Cultural".

Atualmente o cinema indiano, conhecido por Bollywood, é uma das maiores indústrias do mundo da sétima arte.

O cinema foi introduzido na Índia a 7 de Julho de, 1896. Começou com a apresentação de alguns filmes dos irmãos Lumière, no Hotel Watson em Bombaim (actualmente Mumbai). No mesmo ano a Madras Photographic Strore publicitava as “fotografias animadas”. Em 1897 começaram em Bombaim projecções diárias de filmes pelo Clifton and Co.’s Meadows Street Photography Studio.

Em 1898, Hiralal Sen começou a filmar cenas de produções teatrais no Classic Theatre de Calcutá (Kolkata em bengali). Ele começou a fazer filmes como complemento de produções teatrais. Estes eram mostrados como atracções durante os intervalos das apresentações teatrais, em projecções privadas para as famílias da alta sociedade ou levados a lugares distantes onde os actores não podiam ir.
Harischandra Sakharam Bhatavdekar, conhecido como Save Dada, importou uma cine-camera de Londres pelo preço de 21 guinéus e filmou o primeiro documentário indiano sobre um encontro de luta livre nos Hanging Gardens, em Bombaim, em 1897. Em 1901, ele gravou o regresso de Ragunath P. Paranjpye, de Cambridge, que havia assegurado uma distinção em Matemática da Universidade de Cambridge, e de M. M. Bhownuggree, o que foi considerado o primeiro filme noticioso indiano. Ele também filmou o Delhi Durbar de Lord Curzon (o vice-rei da Índia), que marcou a coroação de Eduardo VII em 1903.

O potencial comercial do cinema também foi testado nesta época. O “Grand Kinetoscope Newsreels” de F. B. Thanewala foi um caso de sucesso. J. F. Madan foi outro produtor de cinema bem sucedido, que lançou vários filmes de êxito. Ele também lançou a Madan Theatres Limited, que se tornou a maior casa de produção, distribuição e exibição e o maior importador de filmes americanos depois da Primeira Guerra Mundial. Os seus filmes foram marcados por um alto grau de sofisticação técnica, facilitados pela utilização de experientes directores estrangeiros tais como Eugenio De Liguoro e Camille Legrand. Esta experiência foi complementada por grandes cenários e populares histórias mitológicas que asseguravam bons lucros.

As casas de cinema foram estabelecidas em grandes cidades indianas desta época, tal como o Novelty Cinema de Bombaim e o Elphinstone Picture Palace em Calcutá (estabelecido por J. F. Madan em 1907). À parte destes, algumas projecções cinematográficas eram organizadas em tendas. Outra forma popular de exibir filmes eram os cinemas itinerantes. Em 1904, Manek Sethna fundou a Touring Cinema Co. Em Bombaim e um ano mais tarde, Swamikannu Vincent, um projectista de vias-férreas que estabeleceu um cinema itinerante que ia até pequenas cidades e aldeias do sul da Índia.

Hoje em dia o cinema indiano, especialmente o cinema Hindi, não só é popular na Índia mas também em partes do Oriente Médio, Paquistão, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos e em muitos outros lugares onde existem grandes comunidades indianas. Filmes como Lagaan, Salaam Bombay e Monsoon Wedding têm feito o mercado internacional reparar definitivamente que a Índia está destinada a voos maiores no que diz respeito ao cinema.



(Fonte: Wikipédia)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Harmonia e Sensibilidade: A Música Indiana

A música da Índia, essencialmente improvisada, de caráter descritivo e emotivo, baseia-se em quadros rígidos, complexos e constantes, que constituem o único elemento transmissível. Deriva de vários sistemas pertencentes a grupos étnicos e lingüísticos distintos (mundas, dravidianos, arianos e outros). A música indiana, não tendo notação gráfica, consiste em um sistema de ragas que são memorizadas pelos executantes e que servem de base para as improvisações.

Após a invasão muçulmana, passou a ser elaborada segundo dois sistemas principais: o sistema do norte (hindustani) e o do sul (Karnático). Essa música é caracterizada pela existência de um grande número de modos. O modo não é simplesmente uma gama, mas comporta também indicações de intervalos exatos, ornamentados, estilo de ataque das notas para formar uma entidade e apresenta uma expressão e um estilo definidos: o raga (“estado de alma”). A oitava é dividida em 22 intervalos, permitindo uma consonância exata entre as notas. A rítmica, muito evoluída, possibilita arabescos de uma extrema sutileza.

O principal instrumento de cordas é a tambura (tampura); os principais instrumentos de sopro são as flautas e uma espécie de oboé. Entre os tambores, os mais importantes são o mridangam e o tabla. O tala é o gongo indiano. Entre os mais importantes musicistas indianos estão Ali Akbar Khan e Ravi Shankar (nascido em 1920 e que já se apresentou no Brasil).

Apesar da Índia ter uma sociedade pungente e moderna, com grandes aglomerados urbanos, universidades - muita milenares - um parque industrial fortíssimo produzindo desde agulhas a motores, aviões, etc, não perdeu suas características culturais, apesar de estar sofrendo um choque.

A dança indiana inclui elementos descritivos, onde são narradas aventuras de deuses e heróis míticos.




(Fonte: Wikipédia)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Fabulosa Índia

A Índia, inicialmente, era constituída por 3 etnias: negros (Dravidianos), orientais (mongóis) e brancos (arianos). Posteriormente, outros povos lá estiveram em vários períodos de sua longa história. Deve-se a isso a grande tolerância religiosa existente no país, uma vez que o povo está acostumado a conviver com uma enorme diversidade cultural, que inclui diferenças até mesmo nas línguas.

O povo indiano, apesar das diversidades como linguagem, arte, música e cinema, são extremamente ligados à nação e aos ancestrais, o que os torna uma sociedade muito tradicional.

Segundo recenseamentos de 1961 e 1971, existem na Índia 1.652 línguas vernáculas(sem mescla de estrangeirismos) e 67 línguas de ensino escolar em diversos níveis. A Constituição de 1950 tornou o hindi, escrito em ortografia devanágari, a língua oficial do país e enumerou as 15 línguas oficiais regionais: assamês, bengali, gujarati (ou gujerat), hindi, kanara, caxemira, malaiala, marathi, oriya, pendjabi, sânscrito, sindhi, tâmil, telugu, urdu. No entanto, o hindi encontrou uma certa resistência, particularmente nos Estados do sul e em Bengala, o que conduziu à manutenção do inglês como segunda língua privilegiada, de elite, que permite os contatos internacionais e a obtenção dos melhores empregos.



(Fonte: Wikipédia)

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Shiva

Na tradição hindu, Shiva é o destruidor. Na verdade ele destrói para construir algo novo, dessa forma é muito conhecido como o Deus "renovador" ou "transformador". Suas primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais.

Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o pacífico (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu). Às vezes ele é visto como Nataraja, o deus das artes e das danças, o dançarino cósmico, bem como o senhor das artes marciais e o protetor dos animais.

Numa de suas mãos ele carrega um pequeno tambor que anuncia a criação e noutra, o fogo da renovação. Sua mão estendida representa sua força superior, e o pé levantado simboliza a libertação. Ele dança sobre um demônio que representa a escuridão e o mal, estando assim, acima da ignorância e de todo mal. Em seu braço direito há uma serpente demonstrando que Shiva domina todas as riquezas naturais. As lendas dizem que o rio Ganges nasce de sua cabeça. Shiva é o controlador de toda a ira e é conhecido por sua imensa benevolência e misericórdia, concedendo-a a todos facilmente. Senhor de Durga, a deusa da natureza material, Shiva é transcedental a qualquer desejo ou ilusão material . Ele é o pai de Ganesha, o deus da boa sorte e prosperidade.

Shiva possui um terceiro olho que sempre permanece fechado, pois no momento em que abri-lo, toda a criação será incinerada pelo calor abrasivo do fogo da renovação. Dizem os orientais que Shiva protege a casa dos seus seguidores de todos os tipos de males.