segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vishnu

Na mitologia hindu, Vixnu, que forma juntamente com Shiva e Brahma Trimurti, é o deus responsável pela manutenção do universo.

Nas duas representações comuns de Vixnu, ele aparece flutuando sobre ondas em cima das costas de um deus-serpente chamado Shesh Nag, ou flutuando sobre as ondas com seus quatro braços, cada mão segurando um de seus atributos divinos, uma concha, um disco de energia, um lótus e um cajado.

A concha se chama Pantchdjanya, que têm nela todos os cinco elementos da criação: ar, fogo, água, terra e éter. Quando se assopra nessa concha, pode se ouvir o som que deu origem à todo o universo, o Om. O disco, ou roda de energia de Vixnu, se chama Sudarshana, e representa o controle dos seis sentimentos, servindo de arma para cortar a cabeça de qualquer demônio. O Lótus de Vixnu, se chama Padma, e é o símbolo da pureza e representa a Verdade por trás da ilusão. O cajado de Vixnu, se chama Kaumodaki, ele representa a força da qual toda a força física e mental do universo são derivadas.

Segundo o hinduísmo, Vixnu vem ao mundo de diversas formas, chamadas avatares, que podem ser humanas, animais ou uma combinação dos dois. Todos esses avatares aparecem ao mundo, quando um grande mal ameaça a Terra; no total, existem dez avatares de Vixnu, dos quais nove já se manifestaram no nosso mundo - sendo Rama e Críxena os mais conhecidos - e outro ainda está por vir.

A esposa de Vixnu é a deusa Lakshmi, deusa da prosperidade e sorte, que o acompanha, encarnado na terra, como esposa de seus avatares. Seu veículo é Garuda, a águia gigante. Vixnu tem uma forte relação com a água (Nara), tanto que um de seus nomes é Narayana, aquele que flutua sobre as águas. Ele é representado ao lado de uma Serpente com muitas cabeças. Do seu umbigo nasce uma flor de Lótus da qual emerge Brama, o deus criador do universo.

Vishnu é o deus principal da trindade hindú, representa Sattvaguna, o modo da bondade, e é responsável pela sustentação, proteção, e manutenção do universo. Vishnu é a fonte original de todos os Avatares e deuses. Ele está Presente em cada átomo da criação, bem como no coração de todos os seres.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Brahma

Brama, também conhecido pela grafia Brahma, é o primeiro deus da Trimurti, a trindade do hinduísmo, que forma junto com Vixnu e Shiva.

Brama é considerado pelos hindus a representação da força criadora ativa no universo. Ele é o criador dos deuses, dos humanos e de tudo o que é existente no universo. É representado com quatro cabeças, veste um traje branco e cavalga um cisne ou pavão real. Brahma, geralmente, leva em suas mãos os quatro livros sagrados (Vedas), um colar de contas (Mala), uma flor de lótus, um prato para recolher esmolas e uma vasilha para água dos banhos de sacrifício.

A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído por Shiva, Vixnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brama aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vixnu e recria todo o universo.

Brama é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa, também chamada de Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa.

Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brama movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brama criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até o alto do céu, fazendo com que Brama criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brama veio a ter cinco cabeças. Da união de Brahma e Satrupa, nasceu Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos.

Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brama falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brama.

Na Índia em si, o deus é pouco cultuado, pois na visão hindu, sua função já se acabou depois que o universo foi criado. As lendas sobre Brama não são tantas nem tão ricas quanto as de Vixnu e Shiva. Para estes deuses existem incontáveis templos de adoração, mas para Brama, apenas um, que fica no lago Pushkar em Ajmer.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Trimurti

Trimurti Hindu, ou trindade védica, é composta por Brahma, o Criador, Vishnu, o Preservador ou Conservador, e Siva, o Destruidor ou Transformador. O conceito de Trimurti tomou maturidade, na compreensão dos textos védicos, na época do chamado período Purânico. A Trimurti significa o caminho cíclico do tempo Hindu. Embora Vishnu e Siva atraiam fortes cultos e adorações, o Senhor Brahma tende a arrastar-se para um plano secundário, como um deus criador. Freqüentemente, a Trimurti é retratada como uma figura de três cabeças, devido a uma encarnação dela em Datattreya.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Rama e Sita

Sita significa literalmente "enrugada", ou seja, a linha feita enquanto se ara a terra, e no período védico ela foi uma das deusas associadas à fertilidade. O Kausik-sutra e o Paraskara-sutra associam-na várias vezes como a esposa de Parjanya (um deus associado às chuvas) e Indra.

Ela surgiu como uma importante divindade no Ramayana de Valmiki, escrito aproximadamente entre 200 AC e 200 DC, e vários vernáculos extraídos do mesmo, com conteúdos ligeiramente modificados, ao longo dos séculos seguintes. Estes textos enaltecem Rama e Sita como o casal divino, e inúmeras mitologias, lendas, e folclores giram em torno deles. Sita é sempre representada em associação com Rama, o seu marido, e Rama é fundamental para a sua vida e existência. Ela tem um papel dominante em toda a tradição mitológica hindu tão longe quanto o retrato da mulher e esposa ideal aparece. Ela representa a devoção da esposa, paciência e castidade. Ela obscurece várias outras esposas divinas hindu, como Parvati e Lakshmi, e outros semelhantes esposas dedicadas da mitologia hindu, como Savitri e Damayanti.

Sita foi a esposa de Rama, na realidade filha da deusa Terra e surgida num lago de dentro de uma flor de lótus. Foi encontrada pelo piedoso rei de Mitila, Janaka Maharaja, que a criou como uma filha. A narrativa purânica (ancestral) conta que o Maharaja Janaka era o guardião do famoso arco de Shiva, tão grande e pesado que era transportado por uma junta de dez bois enormes.

Sita é uma das divindades mais populares do Hinduísmo. Atualmente, Sita é associada a Rama, tal como a sua mulher, e ela recebe culto junto com seu marido Rama, sendo considerada uma das muitas encarnações de Lakshmi.

Rama é, na mitologia hindu, um dos avatares do deus Vishnu. A ele é dedicado o poema sagrado Ramayana, que juntamente com o Mahabharata compôem as mais respeitadas narrativas históricas da cultura védica.

Rama ou Ramachandra, Rama significa a fonte do todo o prazer, que é comparado a Chandra, a lua encantadora, ou aquele que brilha na Terra.

É o símbolo do grande homem, o perfeito filho, o perfeito marido, irmão, amigo e governante. Sua saga está descrita na epopéia litero-religiosa Ramayana, onde é relatado com detalhes seu casamento com Sita, e sua luta contra o demônio Ravana, o mais terrível demônio do mundo.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Durga

No Hinduísmo, Durgha ou Maa Durga (Mãe Durga) é uma forma de Devi, a deusa suprema. A Deusa Durgha é considerada pelos hindus como a mãe de Ganesha, Kartikeya, assim como de Saraswati e Lakshmi. Ela é considerada a forma da esposa de Shiva, a deusa Parvati, como caçadora de demônios.

Durgha é descrita como um aspecto guerreiro da Devi Parvati com 10 braços, que cavalga um leão ou um tigre, carrega armas e assume mudras, ou gestos simbólicos com a mão. Esta forma da Deusa é a encarnação do feminino e da energia criativa (Shakti).

A Grande Deusa Durgha é dita ser requintadamente bela. Sua imagem é extremamente brilhante (devi), com três olhos como lótus, dez poderosas mãos, cabelos exuberantes com formosos anelados, um vermelho-dourado brilhante de sua pele e um quarto crescente em sua testa. Ela usa um brilhante traje azul marinho que emite raios. Seus ornamentos foram lindamente esculpidos em ouro, cravejados de pérolas e pedras preciosas. Cada deus também lhe deu a sua arma mais poderosa, o tridente de Rudra, o disco de Vishnu, o raio de Indra, kamandal de Brahma, gada de Kuber, etc. Himalaia presenteou-lhe com um feroz leão dourado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Lakshmi

Lakshmi ou Laxmi é uma divindade do hinduísmo, esposa do deus Vishnu, o sustentador do universo na religião hindu. É personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna. A deusa é sempre invocada para amor, fartura, riqueza e poder. É o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura.Lakshmi é uma Deusa que é muito amada por seu povo. Foi ela que deu a Indra, o Rei dos Deuses, o soma (ou sangue do conhecimento) do seu próprio corpo para que ele produzisse a ilusão do parto e se tornasse o Rei dos Devas.

Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus, ou segurando flores de lótus nas mãos, e um cântaro que jorra moedas de ouro.

Geralmente atribui-se a Lakshmi o símbolo da suástica, que representa vitória e sucesso. Apadma é o nome dado a Lakshmi, quando representada sem o lótus, ao sair do Oceano.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Kwan Yin

A Deusa da Misericórdia (a Deusa da Compaixão) é a mais popular e difundida entre as divindades do Budismo Chinês. No entanto, somente agora o Ocidente começa a conhece-la. Kuan Yin existiu como pessoa e somente depois de sua morte foi transformada em Deusa. Enquanto viveu, percorreu o mundo e viu muita dor, então jurou proteger e amparar todos os humanos até que o último sofrimento acabe.

Kuan Yin, cujo nome significa "aquela que ouve os lamentos do mundo" é boddhisatva da Compaixão no budismo chinês. Ela vive em uma ilha paradisíaca de P'u T'o Shan, onde ouve todas nossas preces. Todos que trabalham com sua energia, sabem o quanto ela é doce e sutil, mas também o quanto é poderosa. Somente a menção de Seu Nome alivia o sofrimento e as dificuldades. Mesmo tendo alcançado a iluminação, ela optou por permanecer no mundo dos homens.

Kuan Yin é representada com um dragão, pois ele é o símbolo mais antigo da alta espiritualidade, a sabedoria, a força e os poderes divinos de transformação.

Algumas vezes, Kuan Yin é representada como uma figura muito armada, tendo em cada mão um símbolo cósmico diferente ou expressando uma posição ritual específica (mudras). Isto caracteriza a Deusa como a fonte e alimento de todas as coisas. As mãos dela formam freqüentemente o Yoni Mudra, simbolizando o útero como a porta para entrada para este mundo pelo princípio feminino universal.

Outras vezes, Kuan Yin é representada sentada sobre uma flor de lótus. Nas pinturas dos artistas tibetanos, linhagens de Budas e homens santos também aparecem flutuando sobre flores de lótus - uma representação dos tronos da suprema espiritualidade. Nas escrituras budistas do Tibet, conta-se que o pequeno Buda já podia andar ao nascer e que, a cada passo, brotavam flores de lótus de suas pegadas - um sinal de sua origem divina. Hoje, muitos monges e fiéis dessa religião visualizam essa mesma cena enquanto caminham, imaginando que flores de lótus surgem debaixo de seus pés. Com essa prática meditativa, acreditam eles, estariam espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor.

Exatamente igual a Ártemis, Kuan Yin é uma deusa virgem que protege todas as mulheres e crianças. A simplicidade que esta Deusa da Clemência gera ao seu redor e entre seus devotos, é de um forte sentimento de fraternidade universal. Seus padrões morais e humanos tendem a nos conduzir para nos tornarmos mais compassivos e misericordiosos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Parvati

Parvati (ou Parvathi, ou Parvathy) é uma deusa hindu, mãe de Ganesha e nominalmente a segunda esposa de Shiva, o deus hindu da destruição e renovação. No entanto ela não é diferente de Sáti, sendo a reencarnação da ex-consorte de Shiva.. Ela é considerada como a derradeira Divina Shakti - a encarnação da energia total do Universo. Em muitas interpretações das escrituras, Parvati é também considerada como uma representação de Shakti, embora com aspecto mais suave do que a deusa mãe. Algumas comunidades também acreditam que ela seja a irmã de Vishnu e Shaktas, além de considera-la a filha do Himalaia.

Parvati quando retratada junto com Shiva aparece com duas armas, mas, quando sozinha, ela é mostrada com quatro braços junto a um tigre ou leão. Geralmente é considerada uma deusa benigna, mas também apresenta aspectos temerosos como Durga, Kali, Chandi e os Mahavidyas. Suas manifestações benevolentes aparecem em formas como Mahagauri, Shailputri e Lalita. Às vezes, Parvati é considerada como a suprema Mãe Divina e todas as outras deusas são referidas como encarnações ou manifestações dela.

Sarasvati


Sarasvati é a deusa hindu da sabedoria, das artes e da música é a shákti, que significa ao mesmo tempo poder e esposa de Brahma, o criador do mundo. Ela é representada como uma mulher muito bela, de pele branca como o leite, e tocando sitar (um instrumento musical).Ela é a protetora dos artesãos, pintores, músicos, atores, escritores e artistas em geral. Ela também protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores, e tudo relacionado à eloquência. Seus símbolos são um Cisne e um Lótus Branco.
Sarasvati também é o nome de um rio extinto da Índia, do vale do rio Indo, onde se desenvolveu a civilização Sarasvati-Sindhu, por volta de 3000 a.C..

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A Tara Verde

Tara Verde
(
Sânscrito: Syamatara; Tibetano: Sgrol-ljang)

A Tara Verde é representada sentada sobre uma flor de lótus emergindo de um lago, tal como se diz que ela emergiu das lágrimas de Avalokiteshvara. Sua cor como seu nome indica que é verde. Sua mão direita faz o "mudra de dar", indicando sua habilidade para dar a todos os seres o que necessitam, enquanto sua mão esquerda colocada em seu coração faz o "mudra de dar refúgio". Em cada mão sustêm o talo de uma flor de lótus com uma flor aberta e dois botões que indicam o alcance de sua atividade no passado, no presente e no futuro.

Veste roupas reais, multicoloridas e uma blusa ornamentada com jóias. Na cabeça há uma tiara com jóias e um rubi ao centro que simboliza a Amitabha, seu pai espiritual da família búdica do lótus. A perna esquerda encolhida sobre o lótus indica sua renúncia as paixões mundanas, a perna direita estendida e saindo da flor, indica sua presteza para acudir e ajudar todos os seres.
A Tara Verde encarnou como Nepali, esposa do rei tibetano Srong-brtsan-sgam-po. No Budismo a cor verde está associada com atividade e realização.

A Tara Verde deve ser invocada para remover obstáculos, para proteção e em situações de medo.

MANTRA: OM TARE TUTTARE TURE SOHA

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A Tara Branca

Tara Branca
(Sânscrito: Sitatara; Tibetano: Sgrol-dkar)

Nesse seu aspecto branco, Tara senta-se na pose de Buda, a mão direita formando o "mudra" da caridade ou concedendo presentes, e a mão esquerda erguida, segurando o cause de uma flor de lótus (seu emblema distintivo), que floresce sobre seu ombro. Ela possui sete olhos de sabedoria, um no centro da testa, um na palma da mão e um na sola de cada pé. Tara Branca é chamada, ás vezes, a Mãe de todos os Budas e representa o aspecto maternal da compaixão. Sua cor branca significa pureza, sabedoria e verdade.

A Tara Branca aumenta as expectativas de vida. Está relacionada à longevidade e a tudo que esse processo implica. É dessa forma, toda branca, que ela nos conduz aos estados de auto-conhecimento e iluminação profundos. Na prática religiosa a Tara Branca ajuda seus seguidores a superar obstáculos, especialmente aqueles que inibem a prática da religião.

MANTRA: OM TARE TUTTARE TURE

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O Nascimento de Tara

Se conta, que Avalokiteshavara, o Buda da Compaixão, que em profundo pesar ante os sofrimentos do samsara, lhe caíram lágrimas dos olhos, lágrimas essas que formaram um lago. Do fundo do lago emergiu uma flor de lótus. Quando o botão se abriu, uma maravilhosa divindade feminina saiu de dentro dela. Era Tara, que em sânscrito, significa "estrela".

A nobre Deusa Tara é descrita como "da cor da lua, calma, sorridente, sinuosa, irradiando luz de cinco cores..."

Tara, filha de Avalokiteshavara, tem beneficiado muitos seres, manifestando-se de varias formas e realizando varias atividades através de estados particulares de concentração. A sua terra pura chama-se “harmonia das folhas de turquesa”.

No Vajrayana, cada divindade ocupa seu lugar na hierarquia divina, além de possuir seu mantra, sua mandala (esfera de influência, simbolizada por um diagrama cósmico), seus próprios assistentes e mensageiros. Cada uma é reconhecida por seu posto, cor de pele, o número de cabeças e membros, "mudras", suas roupas, emblemas, ornamentos e acessórios. Tudo isso deve ser visualizado com clareza e precisão pelo adepto para que a divindade possa se manifestar.

Tara possui inúmeras personalidades que se expressam de acordo com a necessidade e a diferença entre essas manifestações está na cor.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Divindades Femininas: As Taras

Até os primeiros anos da era cristã, o princípio masculino reinava, supremo e tranqüilo, tanto no budismo quanto no bramanismo. As divindades hindus, herdadas e assumidas pelo budismo, eram quase que exclusivamente masculinas. Os budas e bodhisattas, pertencentes ao budismo Mahayana em seus primórdios eram quase inteiramente masculinos.

As primeiras divindades femininas a aparecer no budismo Mahayana foram Tara e Prajnaparamita. Tara, a Salvadora, aparecendo no século II, representa a epifania da Grande Mãe cujo culto se estendeu, em tempos antigos, sobre o vasto território afro-egeu-asiático e sempre foi adorada pela camada pré-ariana da população da Índia.

Foi durante o primeiro milênio da era cristã, que os ensinamentos místicos ocultos do tantrismo se espalharam pela índia, obliterando muitas das diferenças entre o hinduísmo e o budismo. Muitas divindades hindus foram incluídas no panteão budista como bodhisattvas e dharmapalas (Defensores da Doutrina).

No posterior budismo tântrico, especialmente o Vjarayana (Caminho do Diamante), que sobreviveu apenas no Tibete, cada divindade masculina foi presenteada com uma parceira feminina, como no hinduísmo, mas os significados filosóficos são diferentes. No hinduísmo, a divindade feminina representa a parceira ativa, a shakti (poder ou energia), do Senhor Shiva, que sem ela teria permanecido no sono profundo do Absoluto. O budismo reverte esses papéis de acordo com a filosofia mística do Prajnaparamita (discursos do Buda). A divindade feminina não é shakti, mas prajna (sabedoria), que é identificada como "shunya" a Vacuidade. Prajna é o que concorda, o passivo, o contemplativo. Os Budas e as divindades masculinas são os parceiros ativos, simbolizando karma (compaixão) e upaya (método ou habilidades), as características fundamentais de um bodhisatta.

A união mística das dualidades do mundo e especialmente a união inseparável da sabedoria, o princípio feminino, e da compaixão, o princípio masculino, é vivamente simbolizada na arte e no ritual tibetanos, de forma mais forte talvez pelo vjara e pelo sino, e também pelo abraço sagrado das divindades, chamadas em tibetano de yab-yum (pai-mãe). Com o auxílio desses símbolos, o adepto da meditação transcende as dualidades dentro de sua própria natureza. A síntese final entre compaixão e sabedoria leva à percepção do Absoluto.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Olho de Hórus

Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante a luta, o deus Set arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.

O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam poder real tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma.

O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino.

O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino. Nós usamos o Olho Esquerdo, de orientação feminina, o lado direto do cérebro, para os sentimentos e a intuição.

Trata-se de um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Conhecido como Olho de Horus (udjat, em árabe), a imagem aparece desde o início da civilização egípcia (3 mil a.C.) e é usado até hoje.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Cruz Ansata


A Cruz Ansata é um milenar símbolo egípcio, usado por faraós, Sacerdotes e nobres dos mais diferentes lugares. Era usado em sarcófagos, paredes, roupas, instrumentos e adornos. Tornou-se um símbolo muito utilizado e conhecido a partir da década de 70 com a criação dos movimentos New Age e passou a ser usado nos mais diferentes lugares do planeta. Como todo símbolo à Cruz Ansata também são atribuídos alguns significados, como Vida, Fertilidade, Iniciação, Poder criativo, Reencarnação e Restauração.


Na Alquimia e no ocultismo o símbolo é muito usado para representar o processo de caminhada do adepto até a iniciação. O caminho é marcado pelo equilíbrio e pela transformação obtida através da morte, onde o adepto é lapidado e retorna com uma nova vida.


Todos aqueles que seguem o panteão egípcio trabalham com o Ankh. As linhas horizontal e vertical (Círculo/útero e Cruz/Falo) representam a energia feminina e masculina, que são diretamente relacionadas à Ísis e Osíris, os principais Deuses Egípcios. Desta conexão têm-se a idéia de fertilidade e poder criativo, que era atribuído às cheias do Nilo.


Além disso, é possível interpretar o arco do topo da Ankh como sendo o movimento do Deus Sol Hórus, filho de Ísis e Osíris. Dessa trindade surge o significado voltado à restauração, vida, criação, fertilidade e reencarnação. Na Wicca é encarado como um símbolo da imortalidade e do fortalecimento gerado pela conexão com o divino.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Estrela de Seis Pontas


Este símbolo te origem na antiguidade, foi usado pelo rei Davi, grupos esotéricos antigos, seitas e ocultistas do passado. É um símbolo harmonizador e unificador. Ao separar as figuras do gráfico pode-se perceber dois triângulos, um voltado para cima e o outro para baixo. O triângulo pode significar a Santíssima trindade (Pai, filho e Espírito Santo), o plano tridimensional (físico), então conclui-se que o triângulo voltado para baixo representa a graça divina voltada para a terra, e o outro o homem em busca de sua realização espiritual. Este símbolo pode representar o chakra cardíaco, unificando os chakras inferiores, elevando-os aos três superiores. Os triângulos entrelaçados manifestam o potencial unificador e contínuo. Pode-se utiliza-lo para elevar a consciência, harmonizar os chakras , unificar o corpos sutis, harmonizar um ambiente que esteja espiritualmente conturbado, manifestar no plano físico a vontade do plano Superior, auxiliar em estudos profundos, aguçar a intuição. Buscar contato com o Eu Superior envolvendo-se em proteção espiritual.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Yin Yang


Yin Yang é na Filosofia Chinesa uma representação do príncipio da dualidade de Yin e Yang, o conceito tem sua origem no Tao (ou Dao), base da filosofia e metafísica da cultura daquele país. Em chinês este conhecido símbolo que representa a integração de Yin e Yang é denominado como "Diagrama do Tai Chi" (Taiji Tu). Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação. Essas forças são: Yin, o princípio passivo, feminino, noturno, escuro, frio e Yang, o princípio activo, masculino, diurno, luminoso, quente. Também é identificado como o tigre e o dragão representando os opostos.


Essas qualidades acima atribuídas a cada uma das dualidade são, não definições, mas analogias que exemplificam a expressão de cada um deles no mundo fenoménico. Os princípios em si mesmos estão implícitos em toda e qualquer manifestação.


Referir-se a Yin como negativo apenas indica que ele é negativo quando comparado com Yang, que será positivo. Esta analogia é como a carga elétrica atribuída a protons e electrons: os opostos complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo. O diagrama do Taiji simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do físico. “Preto” e “branco” integrados num movimento contínuo de geração mútua representam a interação destas forças.


A realidade observada é fluida e em constante mutação, na perspectiva da filosofia chinesa tradicional. Portanto, tudo que existe contém tanto o princípio Yin quanto o Yang. O símbolo Taiji expressa esse conceito: o Yin dá origem ao Yang e o Yang dá origem ao Yin.


Desde os primeiros tempos, os dois pólos arquetípicos da natureza foram representados não apenas pelo claro e pelo escuro, mas, igualmente pelo masculino e pelo feminino, pelo inflexível e pelo dócil, pelo acima e pelo abaixo.


Yang, o forte, o masculino, o poder criador era associado ao céu, enquanto o Yin, o escuro, o receptivo, o feminino, o material, era representado pela terra. O céu está acima e esta cheio de movimento. A terra - na antiga concepção geocêntrica - está em baixo e em repouso. Dessa forma, yang passou a simbolizar o movimento e yin o repouso. No reino do pensamento, yin é a mente intuitiva, feminina e complexa, ao passo que yang é o intelecto masculino,racional e claro. Yin é a tranqüilidade contemplativa do sábio, yang a vigorosa ação criativa do rei.


Esse diagrama apresenta uma disposição simetrica do yin sombrio e do yang claro. A simetria, contudo não é estática. É uma simetria rotacional que sugere,de forma eloqüente, um continuo movimento cíclico. Os dois pontos do diagrama simbolizam a idéia de que toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta dentro de si a semente de seu oposto
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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Símbolos





O termo símbolo, com origem no grego σύμβολον (sýmbolon), designa um elemento representativo que está em lugar de algo que tanto pode ser um objeto como um conceito ou idéia, determinada quantidade ou qualidade. O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.).

A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo a que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode também estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objecto ou ideia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonora ou mesmo gestual.

A seguir iremos publicar uma série de tópicos sobre diversos símbolos das mais diversas culturas e religiões. Nessa série contamos com a contribuição do leitor, que poderá incluir informações inédita no blog ou sugerir alguns símbolos a se apresentar. Participe e boa leitura.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Sétimo Raio: Saint Germain

Templo: Templo do Fogo Violeta da Liberdade
Chama: Violeta
Complemento Divino: Mestra Pórtia
Atributos: Liberdade, Transmutação, Perdão, Purificação

Saint Germain é o "Mestre Ascencionado do Sétimo Raio", que emana a chama violeta, e que seria a mais poderosa força espiritual atualmente presente no planeta, uma energia de desobstrução, um fogo sagrado e luz de intenso brilho que produz a queima dos carmas.

Atualmente estaríamos entrando na sétima era, a Era de Aguarius, Sant Germain seria o Senhor, Mestre e Chohan (Regente) do Sétimo Raio de Luz Cósmica, que é o raio violeta da purificação e transformação, que atua de forma dinâmica através de sua manifestação como chama.

Como possibilitaria a redenção pessoal através da dissolução e incineração cármica, a chama violeta é também a chama da misericórdia, uma vez que é um instrumento que possibilitaria a melhora pessoal e ascensão espiritual, instrumento supostamente criado e outorgado pelo Divino, pelo emanador dos raios cósmicos — O Grande Sol Central.

Através do emprego do Fogo Sagrado, todos podem adquirir a liberdade do espírito, dos corpos físico, etérico, emocional e mental. Estando os quatro corpos inferiores definitivamente purificados e harmonizados (na verdade, liberados), o indivíduo estará, ao final de sua encarnação, em condições de ser um Mestre.Todas as Legiões Celestiais ofereceram-se a Saint Germain para auxiliar nessa obra gigantesca e ele vem aceitando a cooperação de qualquer elemento da corrente humana, que esteja à procura de mais Luz e Liberdade.

No ano de 1786, Saint Germain recebeu o cargo de administrador deste ciclo, da Bem-Amada Mestra Ascensionada Kwan Yin e desde então, ele preparou-se para a imensa responsabilidade que representa ser Diretor Cósmico desta nova era.Este Mestre pede, nesta hora cósmica, orações, dedicação e auxílio de todos os que o amam. Chegou o tempo de trazer à Terra o grande presente da Liberdade.

Essa elevada consciência atua em vários pontos do planeta, bem como em esferas extraplanetárias. Irradia energias de equilíbrio, vontade-determinação e transmutação. Na maioria dos casos, o que se escreveu sobre seres elevados como Saint Germain é superficial e, no máximo, biográfico. Ainda não se deram conta do que essa consciência realmente significou e significa para o planeta. Foi citado por H.P. Blavatsky como o maior Adepto conhecido nos últimos séculos.Entre todos os seres que fazem parte da Grande Fraternidade Branca, ele foi o único a desenvolver através da alquimia, o poder da transmutação.Passava até 50 horas em êxtase profundo e desse estado trazia uma sabedoria extraordinária.

O Mestre Saint Germain foi escolhido para governar a Era de Aquário, utilizando o Poder da Chama Violeta que é a cor máxima de vibração espiritual e por este motivo tem a propriedade de acelerar, transmutar e manifestar tudo em nós e à nossa volta mais rapidamente, curando assim a mente humana que está neste momento presa ao limite, à dor e ao sofrimento. A Chama Violeta é uma forte e poderosa chama que TRANSMUTA tudo em nós e à nossa volta que não seja paz, amor e harmonia. A Chama Violeta é o Fogo Purificador, a Chama da Transmutação. Ela pode ser utilizada como exercício de visualização diária para nos reequilibrarmos e equilibrarmos tudo à nossa volta, transmutando tudo em Perfeição, Paz, Libertação, Luz e Amor Universal.

7° Raio: Violeta

Virtudes: Transmutação, Ordem, Diplomacia, Alquimia, Senso de Ritmo Exato e Liberdade
Palavra Chave: Ordem e Organização
Chacra: Sexual (Três Dedos Abaixo do Umbigo)
Som: Campainhas e GuizosPerfume: Violetas
Dia da Semana: Sábado
Regência: Urano e Saturno
Símbolos: Cruz de Malta, Flor e Duas Asas

Representa a Misericórdia, Transformação e Liberdade. A Chama Violeta, transforma todas as energias negativas e imperfeitas em perfeição. A humanidade, quando usar a chama violeta de forma correta e através da sua presença Divina, irá definitivamente salvar esse planeta da energia de trevas que ainda se encontra e irá saltar para a idade de Ouro que está por vir. As pessoas que são influenciadas por esse raio possuem muitas aptidões e grande amor pela Liberdade.

É tarefa do Sétimo Raio instruir a humanidade sobre como conseguir por meio da Chama Violeta a libertação, transmutar seus erros, transformar-se e tudo recomeçar. É o Raio da Transmutação, da Purificação e da Magnetização. É um instrumento cósmico e divino, usado pelas Ascensionadas Legiões da Luz, para libertar toda vida prisioneira.

A Grande Hierarquia Espiritual presta à humanidade, um grande ato de amor, em cada ano, na noite de São Silvestre. Por isso, devemos realmente ter dentro de nós, a vivência da expressão "Novo Ano", pois nesta noite, cada emanação de vida passa por um processo de purificação através do Fogo Transmutador e assim, aquele que assim crer, estará sendo libertado das energias desarmônicas que o prejudicam.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Sexto Raio: Mestra Nada

Templo: Templo Rubi da Cura
Chama: Rubi
Atributos: Paz, Graça Divina, Sacerdócio, Idealismo, Cura

O Sexto Raio representa a devoção abnegada, a cooperação humilde, o serviço prestado, a cura e a paz. O Mestre Jesus foi o Chohan deste raio até quando foi promovido a Instrutor do Mundo. A mestra Nada é atualmente a Chohan deste Raio. Tendo empregado a Chama Rosa do Amor Divino, ela formou um grande “momentum”. A Mestra Nada é, também, mensageira do Deus Meru, cujo Templo da Iluminação está localizado na América do Sul.

Durante o período de Dispensação Crística, a Mestra Nada, por muitos anos, prestou valiosa assistência; agora, ela derrama seu amor e auxílio através do Sexto Raio.

A Mestra Nada atua também no Terceiro Raio, que junto ao Sexto,contribui, com a ajuda de seus anjos e devotos , para mitigar a tensão mundial e o peso astral da consciência coletiva.

Esta Mestra nos ensina sobre a devoção a DEUS e ao uso da Palavra. Seu empenho é em iniciar e cuidar da família da era de Aquário. Ela traça seu círculo de amor em torno dos lares e famílias que seguem o caminho espiritual e nas quais os padrões acertados e ações corretas são ensinados às crianças desde cedo.

A Mestra Nada é a advogada da alma perante o tribunal da divina justiça, unificadora de famílias e de Chamas gêmeas; qualificadora do Amor como ministração e serviço a todas as partes da Vida.

Mestra da ciência da Palavra Falada ,apresenta dons da variedade de línguas e interpretação.

6º Raio: Rubi

Virtudes: Amor ao Próximo, Serviço Abnegado, Idealismo, Compaixão, Devoção e Paz
Palavra Chave: Guerreiro que Marcha
Chacra: Plexo Solar (Estômago)
Som: Pequeno Assovio, Estalos e Sussurros
Perfume: Flor de Laranjeira
Dia da Semana: Sexta-Feira
Regência: Vênus e Marte
Símbolo: Rosa Rubi-Dourada

O Sexto Raio representa o dinamismo, coragem, força e deve também ser usado numa situação de emergência.

Os anjos que pertencem ao Templo Rubi, recebem e enviam a essência divina aos suplicantes da Terra, em caráter de emergência. Por isso, recorremos a este Raio e à Mestra Nada nestas situações.

Costuma-se prestar homenagens a esta mestra do Raio Rubi, no início da Primavera, quando a natureza, aparentemente "morta", desperta para a vida.


quinta-feira, 12 de junho de 2008

Quinto Raio: Mestre Hilarion


Templo: Templo da Verdade
Chama: Verde
Atributos: Verdade, Cura, Concentração, Prosperidade

O Mestre Hilarion é o Mentor da Verdade Imortal, da Ciência Divina, de todos os ramos físicos e metafísicos da ciência e das artes curativas; o eterno empirista que traz à senda iniciática aquele que procura a verdade. "Conhecereis a verdade e a Verdade vos libertará".

Em épocas remotas, antes do continente da Atlântida submergir totalmente, muitos sacerdotes e sacerdotisas de Ordens Brancas foram incumbidos da tarefa de levar para outros países, os elevados ensinamentos da Sabedoria Divina. Um desses conhecimentos resguardados foi a Verdade. O Mestre Hilarion encontrava-se no grupo de iniciados ao qual foi confiada a Chama da verdade. O grupo navegou para o lugar onde se encontram a península e as ilhas gregas.

Todas as emanações de vida materialistas, que não acreditam na vida espiritual, os agnósticos e os céticos devem ser recomendados à proteção do Mestre Hilarion, pois com sua ajuda poderão alcançar a exata compreensão da Verdade.

5° Raio: Verde

Virtudes: Verdade, Concentração e Cura
Palavra Chave: O Custódio do Segredo
Chacra: Frontal (Centro da Testa)Som: Ar, Vento e Ciclone
Perfume: Incenso e Mirra
Dia da Semana: Quinta-Feira
Regência: Júpiter
Símbolo: A Lâmpada de Creta

Utiliza-se esta luz para a Verdade Eterna, saúde física, abundância e a concentração.

A Fraternidade do Templo da Verdade é chamada de Presença Protetora dos Filhos da Terra; todos aqueles que nutrem o desejo de empregar sua inteligência na descoberta da verdade de qualquer questão, a fim de promover a iluminação de seu semelhante tornam-se usuários da Chama da Verdade. Estende sua ajuda àqueles que se esforçam abnegadamente na área da Medicina: médicos, enfermeiros, irmãs de caridade e pesquisadores que procuram descobrir a cura dos males que afligem a humanidade.




quinta-feira, 5 de junho de 2008

Quarto Raio: Mestre Serapis Bey

Chama: Branco Cristal
Complemento Divino: Mestra Hygeia
Atributos: Pureza, Ascensão, Esperança, Ressurreição
O Mestre Serapis Bey é o Hierarca de Luxor, mentor de almas ascendentes nas aplicações do fogo sagrado e arquiteto de ordens sagradas, da vida interior e de cidades da era de ouro. É o disciplinador militar das forças da Luz, da Paz e da Liberdade Cósmica. Apresenta dons na realização de milagres.

É o Chohan do Quarto Raio, foi Sumo Sacerdote no Templo da Ascensão na Atlântida e tem como sua principal característica a pureza, que revela a mais autêntica harmonia do amor.
Além da pureza e dos rituais da purificação da alma, as qualidades do Quarto Raio do coração de Deus são o desejo de manifestar a perfeição dos padrões interiores e o desejo de autodisciplina de nosso hierarca espiritual.

O amado Serapis, grande iniciado da chama materna, rege o dom da realização de milagres para os portadores de Luz da Terra.O Mestre diz: "Diariamente recebeis uma certa quantidade do fogo sagrado.Conforme o uso que lhe dais, ele aumenta ou diminui. Ele é vosso por livre-arbítrio".

4° Raio: Branco Cristal

Virtudes: Pureza, Ressurreição e Ascensão
Palavra Chave: O Grande Intermediário
Chacra: Básico (Base da Coluna Vertebral)
Som: Águas em Cascatas e Ondas do Mar
Perfume: Flores Brancas
Dia da Semana: Quarta-feira
Regência: Lu
Símbolo: Lírio

O Quarto Raio abrange a Chama Branca da Pureza, a Chama da Ressurreição, o Plano Imaculado e a Chama da Ascensão. O Chohan do Quarto Raio, Mestre Ascensionado Serapis Bey, erigiu o Fogo da Purificação e da Chama da Ascensão. Sob sua proteção está a atual Chama da Ascensão em Luxor, Egito, para onde foi transferida por Ele e outros devotados seguidores, antes que o continente Atlântida submergisse nas águas do oceano.

Manter a pureza do Plano Imaculado, readquirir e conservar as virtudes, eis os requisitos exigidos de cada emanação de vida que trilha o caminho do discipulado antes que possa alcançar, degrau por degrau, a vitória da sua ascensão. O Quarto Raio é a “Ponte” entre o reino interior da perfeição e a manifestação do Plano Divino no mundo da forma.

As emanações de vida que pertencem a este raio, são geralmente, dotadas de talento artístico, com tendências para música, danças clássicas, canto, teatro de óperas, pintura, escultura e arquitetura. Tais pessoas são quase sempre abençoadas com o poder espiritual e cheias de ânimo, bastante coragem e perspicácia, além de possuírem o dom de "penetrar e ver através das coisas".

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Terceiro Raio: Mestra Rowena

Templo: Templo da Liberdade
Chama: Rosa, Dourada e Azul (predomina a Rosa)
Complemento Divino: Mestre Vitória
Atributos: Amor Divino, Adoração, Equilíbrio, Tolerância

A Chohan do Terceiro Raio é conhecida como a Mestra da delicadeza, da diplomacia e da beleza. Ela é a expressão prática do mundo da forma do dinamismo, cheio de energia do Espírito Santo.

Delicadeza, refinamento, tato e diplomacia são características das pessoas do Terceiro Raio, as quais mudam as aparências do mundo exterior adaptando-as ao Plano Divino, e nisso estão incluídos indivíduos, países e povos.

A Chohan do Terceiro Raio interessa-se muitíssimo em estimular talentos, não só os latentes, como os que estão sendo cultivados, pois toda emanação de vida foi dotada, em princípio, com alguma aptidão que deve ser desenvolvida, tendo em vista o progresso geral. A Bem Amada Rowena, a Irmã Espiritual do Raio Rosa, dispõe-se a servir de modo igual a todos que a procuram. Ela não só estimula, mantém e protege os gênios, que já conseguiram chegar ao topo da escada, como auxilia também os aspirantes humildes que acabam de colocar os pés no primeiro degrau, em direção à meta. Os Irmãos do Terceiro Raio estão à disposição de todo ser humano que deseje auxílio para realizar o seu Plano.

A Mestra Rowena guarda o símbolo da Liberdade. O Foco de Luz da Chama da Liberdade foi transladado para o local que ocupa atualmente, na França, antes de a Atlântida submergir no oceano. Invoque-a para fortificar relacionamentos afetivos e ativar a chama interior de sua alma gêmea. É a cor mais perfeita. Utilize-a sempre que necessitar emanar bons fluídos para alguém.

Virtudes: Puro Amor Divino, Criatividade, Adoração, Tolerância, Bondade, Doçura e Sensibilidade
Palavra Chave: O Senhor do Equilíbrio
Chacra: Cardíaco (Coração)
Som: Trinar dos Passáros
Perfume: Rosas
Dia da Semana: Terça-Feira
Regência: Vênus
Símbolo: A Pomba Branca do Espírito Santo

3° Raio: Rosa

O Raio Rosa representa o Amor, tanto espiritual, como físico, adoração, beleza e fraternidade. As pessoas que a ele pertencem amam a beleza em todas as formas de expressão e são amáveis e compassivas.

A Chama Rosa do Amor é realmente um meio prático de atrair ao vosso mundo muitos benefícios, principalmente quando existirem conflitos entre indivíduos, sejam de que natureza forem, e também, nos aparentes problemas de mal funcionamento dos objetos. Em geral, tudo responde ao amor e à paz dessa Chama. Fazei uma experiência: flamejai-a através de cada célula de vosso corpo físico; visualizai-a percorrendo todo o organismo e impregnando vossos sentimentos, e vede como ela é um imã que tudo atrai para vós.

O efeito maravilhoso dessa Chama abençoada não somente é percebido pelos seres humanos deprimidos, como se estende a toda a criação; as aves e outros animais enfraquecidos, por exemplo, sentirão novo alento e alívio quando submetidos à sua irradiação.

Empregai-a em tudo que tocardes: vossas máquinas, aparelhos, instrumentos, engenhos e tudo que não esteja funcionando bem. Agindo à semelhança de um “óleo lubrificante”, ela promoverá a correção do defeito que parecia resistir.

Invocai os Grandes Seres que servem neste Raio e pedi-Lhes a compreensão adicional de Seu amor. Vereis a perfeição ser atraída ao vosso mundo; verdadeiramente a Chama Rosa da Adoração é incomparável.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Segundo Raio: Mestre Confúcio

Templo: Templo da Precipitação
Chama: Dourada
Atributos: Sabedoria, Iluminação, Veneração, Intuição.

Ninguém influenciou a China tão profundamente como Confúcio. Ele é reconhecido como o primeiro e maior mestre da China. Por mais de 2.000 anos seus ensinamentos tem sido o fundamento do sistema ético e social da China; seu legado é inseparável do que significa ser chinês. Há um relato de suas conversações com seus discípulos e com os governadores e ministros de seu tempo – “Anacletos” , que é uma das mais importantes de suas obras (foi escrita pelos seus discípulos). Estas palavras auxiliaram muito a formar a cultura e a história da Ásia Ocidental, com sua afirmação da ética humanística. Se a influência for determinada pelo número de pessoas que viveram e morreram de acordo com a visão de um filósofo, Confúcio provavelmente tenha sido o pensador mais influente da história humana.

Confúcio (nascido Kung-fu-tzu) nasceu na cidade de Zou, no país de Lu (atualmente Província de Shandong) em 551 A.C.; era um descendente pobre de uma família nobre deposta. Era uma época de muita violência, pois sete dos estados mais fortes do mundo proto-chinês estavam guerreando pela supremacia.

Quando criança, ele fazia rituais de faz de conta no templo; quando jovem, ele adquiriu a reputação de justiça, cortesia e amor pelo aprendizado. Viajou extensivamente e estudou na capital imperial, Zhou, onde se diz que ele encontrou Lao-Tsé, o fundador do Taoismo. Os ensinamentos de Confúcio se harmonizam muito bem com os de Lao-Tsé. Enquanto a abordagem de Lao- Tse era mística, Confúcio enfatizava a ética e a filosofia social.

Tinha grande popularidade como professor. Ele viajava de estado em estado como filósofo itinerante para persuadir os líderes políticos de que seus ensinamentos eram a fórmula para um sucesso político e social. Eventualmente sua filosofia ditava o padrão de comportamento para toda a sociedade – incluindo o próprio imperador.

Ele, entretanto, não teve oportunidade de divulgar muito as suas teorias até a idade de 50 anos, quando foi indicado como magistrado da cidade e sob sua administração, a cidade floresceu. Foi promovido várias vezes, eventualmente se tornando Secretário da Justiça e depois Ministro Chefe do país. Seu objetivo era apresentar uma versão purificada e mais abstrata da doutrina que ele acreditava estar inserida profundamente nas práticas tradicionais e assim reviver a integridade pessoal e o serviço desinteressado na classe governamental. Sua administração teve muito sucesso: foram introduzidas reformas, a justiça se fez e o crime foi quase que completamente eliminado.

Confúcio acreditava que em algum lugar no passado havia existido uma época mítica em que cada pessoa conhecia seu lugar e fazia seus deveres; seu objetivo era o retorno a isso. Ele advogava o princípio da ordem – a atribuição de tudo em seu lugar correto na experiência total. A expressão prática disto era a sua grande disposição de apoiar instituições que podiam assegurar a ordem, para produzir pessoas que respeitassem a cultura tradicional, a boa forma, o bom comportamento e que procurassem realizar suas obrigações morais.

Seus ensinamentos não são uma religião. Na verdade são um guia para um comportamento pessoal adequado e para um bom governo, e eles enfatizam as virtudes da auto-disciplina e generosidade. Numa época em que somente a aristocracia tinha direito ao aprendizado, ele apresentava a opinião radical de que todos que possuíssem a profundidade e o desejo de aprender mereciam a oportunidade de uma educação formal.Devido a problemas políticos, Confúcio largou seu emprego e abandonou o país.

Ele passou os cinco anos seguintes andando pela China com seus discípulos, mas foi perseguido pelos nobres. Quando percebeu que seus ensinamentos não estavam sendo postos em prática, ele viajou para vários estados, procurando um governante que ouvisse seus conselhos. Quando o Duque de Wei pediu seu conselho e estratégia militar, Confúcio replicou que ele não havia estudado como fazer guerras e partiu de Wei no dia seguinte.Voltou a Lu aos 67 anos e passou o resto dos seus dias meditando, ensinando e finalmente, escrevendo. Morreu em 479 A.C., aos 72 anos.

Confúcio ensinava que uma pessoa deve tornar sua própria conduta correta antes de tentar corrigir ou mandar nos outros. O governante seria análogo aos pais, cuja primeira obrigação é amar os filhos; portanto, o governante deve amar o povo. O povo deve ser leal ao governante, mas para Confúcio esta lealdade significava também advertir o governante quando ele estivesse errado.

A essência dos ensinamentos de Confúcio é humanidade (ren). A bondade é a ação das pessoas que amam e a sabedoria é encontrada na compreensão das pessoas. Talvez os ensinamentos de Confúcio com relação à paz interior e paz na sociedade podem ser sumarizados num clássico a ele atribuído, intitulado A Educação Superior. O Caminho da Educação Superior é cultivado e praticado pela manifestação de um caráter iluminado de poder espiritual, amando as pessoas enquanto elas crescem e vivendo no bem maior.

2º Raio: amarelo-dourado

Representa a Sabedoria, Equilíbrio e iluminação. O diretor desse raio, era o Mestre Ascenso Khutumi, até sua ascensão como instrutor do Mundo, juntamente com Jesus; então o Mestre Lanto o sucedeu como Diretor desse raio, mas também ascendeu como instrutor do Mundo. Agora, o atual diretor do Raio Dourado é o mestre Ascenso Confúcio.
Esse raio corresponde ao Filho. Paz e Amor resultantes da real compreensão de nossa filiação Divina.

Os que pertencem ao Raio da Sabedoria não se preocupam com o aspecto exterior das coisas nem com o próprio intelecto, tampouco se aferram a posições ou sucessos. A verdadeira sabedoria impõe-se quando se reconhece a Presença Divina “EU SOU” no interior e, conscientemente, se admite que a verdade, a beleza e a sabedoria são encontradas somente na Chama do próprio coração; então será proveitoso escutar com humildade e adoração a Voz do Silêncio. Quanto mais sábios fordes, mais se aquietará a vossa língua; quanto mais pacífico for vosso centro emocional, menos usareis a palavra.

O Raio Dourado representa a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, também chamada o Filho; sua atuação constitui para o ser humano uma das etapas mais espinhosas no processo de desenvolvimento, pois embora a sabedoria aparente paz e serenidade (visto que não é provada pela força e sim pela paciência interior), exige a difícil virtude de saber escutar e esperar. Antes que se possa ouvir a Voz do Silêncio, vagueia-se pela periferia da vida sintonizados apenas com a voz oca do louvor humano, que deleita e encontra eco somente no próprio ouvido.

Esse raio influencia os professores e aqueles de coração compreensivo.
Virtudes: Iluminação, Sabedoria Divina e Discernimento
Palavra Chave: Imã CósmicoChacra Coronário (Topo da Cabeça)
Som: Cântico Gregoriano
Perfume: Enxofre
Dia da Semana: Segunda-Feira
Regência: Mercúrio
Símbolo: Caduceu de Hermes

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Primeiro Raio: Mestre El Morya

Templo: Templo da Vontade Divina
Chama:Azul
Complemento Divino: Mestra Mirian
Atributos: Poder, Força, Vontade Divina, Fé, Ordem Divina.

O Amado Mestre dos Himalaias adquiriu uma aprimorada devoção à vontade de DEUS, o que, somado à sua mestria no poder e determinação, o qualificou ao desempenho do cargo de Senhor do Primeiro Raio, o raio de cor azul.

É a Inteligência responsável pela renovação e pela divulgação dos conhecimentos esotéricos e ocultos no Mundo Ocidental. O Mestre El Morya, há séculos, trabalha pela evolução do Ser Humano na Terra. Teve diversas encarnações e durante estas procurou incentivar no Ser Humano o interesse pela sua iluminação e a obediência à Vontade Divina, como sendo muito importantes na sua libertação.

O Mestre El Morya é o Mentor dos governantes, executivos, líderes, conquistadores e pessoas que, como Ele, têm uma visão mais avançada da realidade e atuam nesta para mudá-la, quando necessário, e fazem a sua a história mundial.Dá determinação, vontade e abertura de consciência, aos que procuram a sua luz. El Morya não serve somente à civilização terrestre. No planeta Urano foi construido o Templo do Poder, onde El Morya atuou, fazendo o projeto.

1° Raio: Azul
Esse Raio corresponde ao Pai, que é o Supremo Bem e que comporta o Plano de Evolução para todos os reinos da Natureza, da Humanidade como um Todo, do Planeta e do próprio Universo. É o Raio do Poder; encerra em si o Pensamento Divino do Coração e Espírito do Pai e transmite-O aos seus colaboradores do reino dos Ascensionados e dos não ascensionados. Isto significa que ele é a força motriz, o movimento e guia de novas idéias.

Virtudes: Vontade Divina, Fé, Força, Poder e Proteção.
Palavra Chave: O que abre a porta
Chacra: Laríngeo (Garganta)
Som: Cântico Gregoriano
Perfume: Do Feno
Dia da Semana: Domingo
Regência: O Sol que ao longo das eras e no decurso de muitas civilizações, sempre foi reverenciado como a mais perfeita manifestação visível de Deus.
Símbolos: O Santo Graal (a Consciência Crística) e a Espada de Luz (Excalibur).

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A Grande Fraternidade Branca

Durante oito semanas vamos conhecer um pouco sobre a Grande Fraternidade Branca e você poderá acompanhar blog Estação da Luz sobre cada um de seus mestres. Inicialmente vamos compreender um pouco mais a Fraternidade e seu surgimento. Acompanhe e deixe os seus comentários. Boa Leitura.






GRANDE FRATERNIDADE BRANCA



Há muitas e muitas eras, esteve esta Terra prestes a ser condenada à completa dissolução devido às trevas geradas pela humanidade. No intuito de salvá-la, SANAT KUMARA, um Ser de muita luz, num gesto de auto-sacrifício, abandonou o seu lar e a companhia de sua amada alma gêmea Vênus e aqui se estabeleceu dando início à irradiação do Espírito da GRANDE FRATERNIDADE BRANCA. Os Iniciados o chamavam Senhor do Mundo ou Ancião dos Dias.
Após fixar sua residência em Shamballa, o Bem-Amado Sanat Kumara concebeu a idéia de uma Fraternidade, composta de seres que sairiam da própria evolução terrestre para instalar cada vez mais fundo a Trindade Sagrada que fluía da sua própria aura e daria condição de tranqüilamente retornar ao seu planeta de origem, sabendo que o trabalho da Luz continuaria a desenvolver-se na Terra.
A instituição de uma Fraternidade era necessária, para estabelecer uma comunidade consciente entre as esferas dos Mestres Ascensionados e a consciência externa da humanidade. A ordem foi estabelecida pela aspiração de alcançar a mente de alguns que ainda possuíssem um pouco da recordação de sua verdadeira consciência para executarem o Plano Divino e conviver em íntima relação: Os Mestres, os Anjos e os Elementais.
Muitos séculos se passaram até que Ele conseguiu encontrar duas emanações de vida que concordaram em participar da Fraternidade. Uma delas foi o próprio LORD GAUTAMA, O BUDA, hoje Senhor do Mundo; o outro Ser é hoje o CRISTO CÓSMICO ou INSTRUTOR DO MUNDO, Lord Maitreya, atualmente com o nome de LORD DIVINO.
Esta Fraternidade cresceu no decorrer dos tempos; todos os cargos foram preenchidos por seres da Terra já evoluídos ou por alguns outros que, espontaneamente, resolveram ficar no planeta, a fim de cooperarem para o seu desenvolvimento.
É uma ordem espiritual representada por mestres orientais (santos ocidentais) que colaboram das oitavas de luz - dimensões superiores - com discípulos (estudantes) e adeptos (iniciados) que utilizam a Terra como sala de estudos.
A denominação "branca" refere-se não a raça, mas à aura (halo) de Luz branca que os envolve. Branca, representa, limpidez, clareza, sinceridade, serviço desinteressado.
Fraternidade quer dizer parentesco entre irmãos; união fraternal; convivência como de irmãos de sangue; amor ao próximo; harmonia e camaradagem, conforme etimologia do dicionário, para a Fraternidade Branca poderemos acrescentar as palavras colaboração, caridade, amor, compreensão, amizade e sinceridade.
A história de todas as grandes religiões demonstra a presença de seres superiores, tão cheios de vida Divina que repetidamente têm sido considerados autênticos representantes do próprioDeus.
Os hinduístas têm grandes avatares ou encarnações divinas como Krishna, Buda. Todo cristão conhece a seriedade de profetas de sua religião que representam a figura de Cristo, seu Instrutor Supremo.
Esses Excelsos Seres não só se interessam pelo despertar da natureza espiritual dos homens, como por tudo que contribua para o bem-estar desse homem na Terra.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

OM


O Om é o mantra mais importante do hinduísmo e outras religiões. Diz-se que ele contém o conhecimento dos Vedas e é considerado o corpo sonoro do Absoluto, Shabda Brahman. O Om é o som do infinito e a semente que "fecunda" os outros mantras. O som é formado pelo ditongo das vogais a e u, e a nasalização, representada pela letra m. Por isso é que, às vezes, aparece grafado Aum. Estas três letras correspondem, segundo a Maitrí Upanishad, aos três estados de consciência: vigília, sono e sonho.

Na Índia, o mantra Om está em todas partes. Hindus de todas as etnias, castas e idades conhecem perfeitamente o seu significado. Ele ecoa desde a noite das idades em todos os templos e comunidades ao longo do subcontinente.

Om é a vibração primordial, o som do qual emana o Universo, a substância essencial que constitui todos os outros mantras, sendo o mais poderoso de todos eles. Ele é o gérmen, a raiz de todos os sons da natureza.

"Com Om vamos até o fim, o silêncio de Brahman (o Absoluto). O fim é imortalidade, união e paz. Tal como uma aranha alcança a liberdade do espaço por meio de seu fio, assim também o homem em contemplação alcança a liberdade por meio do Om."

Harmonia




Três vezes feng shui
Carlos Solano

“Se você quer mudar a vida, movimente 27 coisas em sua casa”, já dizia um ditado chinês. Traduzindo: o ambiente é vivo e pode nos ajudar. É para isso que o feng shui, a arte de viver a casa, se entrelaça com outros caminhos que fortalecem a vida...


PARA SI MESMO

A palavra feng tem a ver com “céu” ou “alma”, e shui, com “matéria” ou “corpo”. Por isso, existe um tipo de feng shui que interliga corpo e alma através da casa. O jeito de ser dos ambientes acaba por moldar o jeito de ser das pessoas e vice-versa, sabem os mestres. Contra cansaço ou depressão: capte o estimulante sol da manhã através de um cristal facetado, dependurado na janela. Ou experimente uma nova alegria de viver atraindo os pássaros por meio de frutas colocadas na janela ou na varanda. O som do sino de vento, feito de bambu, nos regenera, e o de metal, pacifica. Conserte os relógios quebrados e a vida parada no tempo... Para receber inspiração, reze, crie um altar. Banheiro por trás da cama? Um espelho entre a cabeceira e (virado para) a parede devolve a radiação poluída. Deitado na cama: no criado-mudo à sua esquerda, coloque uma inspiração, e à direita escreva uma decisão, motivando os dois lados do cérebro (o intuitivo e o racional) a movimentar a vida.

PARA A CASA

A palavra feng tem a ver com Ar, ou “respiração”, e shui, com Água, ou “circulação”. Por isso, feng shui é também a arte de fazer com que a vida se movimente. “Um bom feng shui começa na forma de pensar (Ar) e de sentir (Água)”, ensina Idalmo Junior, acupunturista mineiro de sábia alma chinesa: “Todo sofrimento nasce do apego. O problema não é perder ou não conseguir algo precioso. É não saber lidar com as frustrações. Desapegue-se... Deixe a vida gerar novos frutos e flores. Desapegar é expirar o que não serve mais... Para, depois, inspirar o novo, bem sabe Marilda Romero, gaúcha, cujo belo trabalho une feng shui e ioga chinesa. “Ao respirar, abrimos a casa para o sagrado”, ela diz. “De pé, no centro do lugar, inspire levando o ar ao centro do corpo. Depois solte, cada vez mais suave. Imagine que, assim, você se alinha com o espaço, unindo-o ao Céu e à Terra.”

COM A NATUREZA

A palavra feng tem a ver com “afastar”, e shui, com “nutrir”. Assim, feng shui é a arte de afastar o que nos enfraquece e, ao mesmo tempo, nutrir o que nos fortalece. “As flores, por exemplo, nutrem o ambiente e elevam o caráter humano, bem sabem os chineses, que as utilizam nos altares desde o ano 600”, ensina Rose de Deus, de São João del Rey (MG), em saborosos cursos de alimentação natural. O feng shui moderno concorda e diz que um ramalhete de flores cheirosas pacifica a casa. Que plantas saudáveis, ou flores vermelhas, nutrem a saúde. E, melhor ainda, que as árvores frutíferas (mesmo em vasos) são as curas ambientais mais energéticas. Mais uma razão para plantar (e visitar o site www.ummilhaodearvores.org.br). Existem mil formas de aplicar o feng shui, mas, em todas, a mensagem é a mesma: faça o melhor que você pode, com o que você tem, onde você está...


Texto extraído da revista Bons Fluidos, Fevereiro/2008